Rating de Seguros – Comentário Econômico n∘ 600
Prezados Senhores,
Hoje, chegamos a 600 comentários econômicos!!
Se tivéssemos que escolher somente um problema econômico e social no país, a ser enfrentado por esse novo governo, escolheríamos o desemprego.
A influência dessa variável no mercado de seguros é óbvia.
Como ilustração, abaixo, a taxa de desemprego total da Região Metropolitana do Município de São Paulo, segundo o SEADE. A taxa de desemprego total é composta pela soma das taxas de desemprego aberto (pessoas procurando trabalho) e oculto (pessoas em trabalho precário ou que já desistiram).
Os dados do gráfico vão desde 2015 até hoje. Ou seja, praticamente quatro anos.
Em uma abordagem bem simplificada, poderíamos qualificar a situação em três fases:
- De 2015 até o meio de 2016, a situação foi catastrófica. De um patamar de 10%, passamos a 17% em um ano e meio. Terrível.
- Do meio de 2016 até o meio de 2018 – ou seja, dois anos -, apesar da melhora em alguns indicadores econômicos, o desemprego oscilou na faixa de 16 a 18%. Na prática, os números pararam de piorar.
- Nos últimos três meses, já antecipando a melhora econômica esperada para 2019, a trajetória ficou em queda. Em novembro de 2018, o número ficou abaixo de 16%, fato que não acontecia desde março de 2016. Os dados ainda estão muito ruins, mas já é um alento.
Para 2019, a expectativa é que essa trajetória seja de queda. Até onde nós iremos, essa é uma boa pergunta, sendo obviamente dependente do sucesso da política econômica.
Cordialmente,
Francisco Galiza.
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