Quando somos mais infelizes? – 23 de janeiro de 2020

Rating de Seguros – Comentário Econômico n 693

Prezados Senhores,

O famoso “National Bureau of Economic Research” – centro de pesquisas econômicas dos EUA – publicou nesse mês de janeiro o estudo “Is Happiness U-shaped Everywhere? Age and Subjective Well-being in 132 Countries”.

O texto avalia quando somos mais infelizes, em uma pesquisa com 500 mil pessoas (de diversos perfis) em 132 países.

Abaixo, reportagem a respeito.

cnbc.com/2020/01/16/happiness-hits-rock-bottom-at-age-47-2-according-to-new-research.html?utm_campaign=oqel&utm_source=Newsletter

A conclusão principal é que, no início de vida adulta, a felicidade começa a cair. A “crise de meia idade” é um fato e a infelicidade máxima aconteceria aos 47 anos. A boa notícia é que, partir daí, a felicidade volta a se recuperar. Ou seja, a “curva da felicidade” das pessoas teria a forma de uma letra “U”.

Há diversas especulações sobre os motivos para tal comportamento. Abaixo, algumas delas:

  • Nessa fase (45 a 50 anos) de infelicidade máxima, começa a formação da “geração sanduíche”, onde as pessoas precisam cuidar dos pais e filhos. Isso é um fator de “estresse elevado”.
  • A partir dos 40 anos, esse é um momento mais comum em que o profissional passar a ocupar “cargos de gerência intermediária”. Ou seja, ser chefe, o que levaria a dificuldades e angústias. Ainda em termos profissionais, nessa fase, a pessoa começaria também a avaliar que atingiu um certo patamar de desenvolvimento, o que poderia levar a frustrações.
  • Por outro lado, o aumento da felicidade a partir dos 50 anos é que as pessoas aprenderiam a reajustar as expectativas de si mesmas, aprendem a apreciar seu sucesso, mesmo que de pequena monta, e, finalmente, pessoas alegres podem viver mais mesmo.

Um artigo bem interessante, para nos fazer pensar sobre nossas vidas, não apenas em termos econômicos.

Cordialmente,

Francisco Galiza.

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